quarta-feira, 12 de março de 2008

MICHAEL CLAYTON


O personagem-título, vivido por George Clooney, é o faz-tudo de uma poderosa firma de advocacia. Encarnado por Tom Wilkinson, o famoso advogado Arthur Edens é peça-chave dentro dessa companhia, sendo responsável pelos mais importantes casos da mesma - o último deles tomando forma dentro da trama. Tilda Swinton, ou Karen Crowder, é o contraponto do enredo, a 'litigante' no caso em que Arthur deveria ajudar, mas atrapalhou, em uma série de trapalhadas desencadeada por seu comportamento maníaco-depressivo potencializado por uma eventual resistência à medicação.

No desenrolar dessa teia jurídica muitas vezes vista em outras ocasiões na telona, observa-se boas interpretações, mas nada passível de indicações ao Oscar® (os três profissionais citados no primeiro parágrafo receberam nomeações) e tampouco de receber o prêmio, como aconteceu com a inglesa Tilda Swinton na categoria Melhor Atriz Coadjuvante. As nomeações para melhor filme e melhor diretor também excederam o limite do bom senso, talvez pela safra limitada desse ano de alerta para uma possível recessão norte-americana e à já abortada greve dos roteiristas daquele país.

De mais a mais, é um filme redondo - uma história convincente, bem contada. Não agrega, mas não aborrece. Para os que ainda não saturaram de assistir tramas jurídicas, é boa diversão.

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