Dentre os candidatos à premiação de melhor filme do Globo de Ouro deste ano, o que mais me agradou foi O Discurso do Rei e, apesar de A Rede Social ter levado o premio acima citado, é meu favorito ao Oscar daquela categoria.
A primeira razão é o roteiro do filme, que se encaixa naquela fórmula de um protagonista (nesse caso o rei George VI, da Inglaterra) que vence grandes dificuldades (uma gagueira de origens emocionais) com o auxilio, digamos, da última opção disponível (um terapeuta vocal que aprendeu suas técnicas durante a guerra).
Colin Firth (merecidamente vencedor do Globo de Ouro de melhor ator principal) encarna o segundo na linha de sucessão monárquica, sendo cooptado apenas por suas restrições de discurso e substituído, às pressas após a morte de seu pai, por seu irmão boêmio , o rei Edward VIII (vivenciado pelo canastrão Guy Pearce, convincente no papel). Acontece que Edward acaba diante de uma encruzilhada moral: sua pretendente já foi divorciada duas vezes e, não podendo desposa-la por razões do protocolo real, acaba optando em deixar o cargo ao irmão.
Nesse ínterim, o ainda Duke de York (Firth), já farto de fracassos nos diversos terapeutas a que havia recorrido, acaba sendo convencido pela futura rainha Elizabeth (a carismática Helena Bonham Carter, de Clube da Luta) a tentar uma última cartada, experimentar os métodos pouco ortodoxos do ex-ator de teatro e terapeuta vocal Lionel Logue, encarnado pelo excelente e injustiçado Geoffrey Rush. A relação entre médico e paciente começa tumultuada, prejudicada sobremaneira pela soberba do Duque de York, que acaba sendo amolecida aos poucos pelos inéditos resultados que Lionel, como o mesmo insiste que o chamem, acaba demonstrando.
O morango do bolo acaba ficando para o final, quando, em um momento regido magistralmente pelo diretor Tom Hooper, o então monarca vê-se obrigado a dar um discurso via rádio para sua nação, anunciando a guerra contra os alemães de Hitler. Permeado por uma trilha clássica que faz tremer da cabeça aos pés, Firth protagoniza um dos momentos de maior emoção histórica que já pude presenciar nos filmes que já assisti. Um deleite poder presenciar a melhor atuação de Firth que já vi e também Geoffrey Rush finalmente retornando a receber um papel que exigisse mais de seu grande talento, como visto em Shine, de 1996.
A primeira razão é o roteiro do filme, que se encaixa naquela fórmula de um protagonista (nesse caso o rei George VI, da Inglaterra) que vence grandes dificuldades (uma gagueira de origens emocionais) com o auxilio, digamos, da última opção disponível (um terapeuta vocal que aprendeu suas técnicas durante a guerra).
Colin Firth (merecidamente vencedor do Globo de Ouro de melhor ator principal) encarna o segundo na linha de sucessão monárquica, sendo cooptado apenas por suas restrições de discurso e substituído, às pressas após a morte de seu pai, por seu irmão boêmio , o rei Edward VIII (vivenciado pelo canastrão Guy Pearce, convincente no papel). Acontece que Edward acaba diante de uma encruzilhada moral: sua pretendente já foi divorciada duas vezes e, não podendo desposa-la por razões do protocolo real, acaba optando em deixar o cargo ao irmão.
Nesse ínterim, o ainda Duke de York (Firth), já farto de fracassos nos diversos terapeutas a que havia recorrido, acaba sendo convencido pela futura rainha Elizabeth (a carismática Helena Bonham Carter, de Clube da Luta) a tentar uma última cartada, experimentar os métodos pouco ortodoxos do ex-ator de teatro e terapeuta vocal Lionel Logue, encarnado pelo excelente e injustiçado Geoffrey Rush. A relação entre médico e paciente começa tumultuada, prejudicada sobremaneira pela soberba do Duque de York, que acaba sendo amolecida aos poucos pelos inéditos resultados que Lionel, como o mesmo insiste que o chamem, acaba demonstrando.
O morango do bolo acaba ficando para o final, quando, em um momento regido magistralmente pelo diretor Tom Hooper, o então monarca vê-se obrigado a dar um discurso via rádio para sua nação, anunciando a guerra contra os alemães de Hitler. Permeado por uma trilha clássica que faz tremer da cabeça aos pés, Firth protagoniza um dos momentos de maior emoção histórica que já pude presenciar nos filmes que já assisti. Um deleite poder presenciar a melhor atuação de Firth que já vi e também Geoffrey Rush finalmente retornando a receber um papel que exigisse mais de seu grande talento, como visto em Shine, de 1996.
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